Instituto Santa Teresinha de Bragança-PA: cambios y permanencia en la arquitectura escolar (1938-1952)
Resumen
Este artículo es resultado de una investigación sobre la arquitectura escolar del Instituto Santa Teresinha, cuyo edificio fue construido en los años 40 del siglo XX en el municipio de Bragança, en el estado de Pará. El corte temporal de la situación entre los años 1938 y 1952, período comprendido entre el inicio de la ejecución de las obras del Instituto y la elaboración del informe de verificación a solicitud del Ministerio de Educación y Salud, El objetivo es discutir las características arquitectónicas de este establecimiento, contrastando las problemáticas de construcciones similares. construido durante la Primera República, identificando cambios y continuidades en la producción de la arquitectura escolar en Pará. En términos metodológicos, a partir del levantamiento y recopilación de fuentes disponibles relacionadas con la construcción del Instituto, encontramos fotografías del período de 1938 a 1952 y Informe de Verificación realizado en diciembre de 1952, a solicitud del Ministerio de Educación y Salud, para lo cual se utilizó una técnica de análisis documental basada en un enfoque crítico (Franco, 2018), desarrollada a partir del estudio bibliográfico sobre educación en la institución Bragantina y sobre la arquitectura escolar de la época. Como resultado, la arquitectura escolar del Instituto Santa Teresinha, materializada en la década de 1940, es predominantemente permanente debido a la importancia dada a las características higiénicas y de vigilancia, asegurando la disciplina de estudiantes y profesores. Sin embargo, se limita la influencia de aspectos constitutivos del ideario de la Escuela Nueva a través de la creación de espacios de convivencia e interacción, como el auditorio y canchas deportivas, además de salas de manualidades y laboratorios, demostrando que la Institución ha incorporado en su arquitectura las transformaciones que han ocurrido en la educación a lo largo del tiempo. Así, la arquitectura escolar del Instituto Santa Teresinha refleja los cambios graduales y continuos impulsados por las políticas educativas, evidenciando características de diferentes concepciones predominantes en diversas épocas.
Descargas
Citas
Albernaz, M. P., & Lima, C. M. (1998). Dicionário ilustrado de arquitetura (Vol. 2). ProEditores.
Azevedo, C. B., & Stamatto, M. I. S. (2012). Escola da ordem e do progresso: grupos escolares em Sergipe e no Rio Grande do Norte. Liber Livro.
Azevedo, C. B., Amorim, H. S., & Santos, R. M. (2017). Princípios higienistas e a escola para a república: um estudo sobre os grupos escolares do Rio Grande do Norte. Revista Educação em Debate, 39(73), 132-153. https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/28221/1/2017_art_cbazevedohsamorim.pdf
Beltrão, J. F. (2004). Cólera, o flagelo da Belém do Grão-Pará. UFPA.
Bertucci-Martins, L. M. (2005). Memória que educa. Epidemias do final do século XIX e início do XX. Revista Educar, 25, 75-89.
Câmara dos Deputados. (1946). Decreto-Lei nº 8.530, de 2 de janeiro de 1946. (1946, 2 de janeiro). O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição, decreta a seguinte: Lei Orgânica do Ensino Normal. Diário Oficial da União. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-8530-2-janeiro-1946-458443-publicacaooriginal-1-pe.html
Castanha, A. P. (2006). A organização da instrução pública na província de Mato Grosso (1834-1873). In N. P. P. Sá, E. M. Siqueira, & R. M. Reis (Org.), Instantes & memória na história da educação (pp. 37-62). Inep; UFMT.
Chaves, T. S. (2021). A Emergência da Escola Normal: histórias e memórias sobre formação de professoras e relações étnico-raciais em Bragança, Pará (1938-1960) [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Pará].
Colares, T. (1997). O missionário feliz. Gráfica e Editora São Marcos.
Damasceno, A., & Pantoja, S. (2019). Controle e fiscalização do ensino no Pará: a inspeção escolar no início do século XX. Revista Brasileira de História da Educação, 20(1), e093.
Diocese de Bragança. (1946). Livro de Tombo da Diocese de Bragança: nº 1 (1930-1946). Diocese de Bragança.
Dourado, V., & Damasceno, A. (2022). A organização da instrução pública no início da primeira república no Pará (1890-1896). Revista Educação em Foco, 25(46), 86-103. https://doi.org/10.36704/eef.v25i46.6553
Escolano, A. (2001). Arquitetura como programa: espaço-escola e currículo. In A. Viñao Frago, & A. Escolano (Org.), Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa (2a ed., pp. 19-57). DP&A.
Foucault, M. (1987). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Vozes.
Franco, M. L. P. B. (2018). Análise de conteúdo (5a ed.), Autores Associados.
Henn, L. G., & Nunes, P. P. C. (2013). A educação escolar durante o período do Estado Novo. Revista Latino-Americana de História, 2(6), 1040-1049. https://doi.org/10.4013/rlah.v2i6.254
Hirao, H., Pasquini, C. A., & Ribeiro, E. N. (2010). Arquitetura escolar moderna paulista, apropriação socioespacial, uso e preservação: o projeto de João Clodomiro de Abreu para Presidente Prudente-SP. Revista TÓPOS, 4(1), 131-145. https://revista.fct.unesp.br/index.php/topos/article/view/2249
Instituto Santa Teresinha. (1952). Relatório de Verificação do Instituto Santa Teresinha realizado a pedido do Ministério de Educação e Saúde. Instituto Santa Teresinha.
Iskandar, J. I., & Leal, M. R. (2002). Sobre positivismo e educação. Revista Diálogo Educacional, 3(7), 1-6. https://doi.org/10.7213/rde.v3i7.4897
Medeiros, G. S. L. (2020). Era Vargas: a educação como instrumento político. Revista Multidisciplinar e de Psicologia, 14(50), 835-853. https://doi.org/10.14295/idonline.v14i50.2481
Oliveira, M. G. (2013). Arquitetura para uma nova escola: modernização da arquitetura escolar de João Pessoa (1930-1939) [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Paraíba].
Palacín, L., & Moraes, M. A. S. (1994). História de Goiás (1722-1972) (6a ed.), Ed.UCG.
Rodrigues, R. R. J., & Martínez, S. (2018). A. Materialidade da escola primária no estado do Rio de Janeiro (1893 - 1922): entre escolas singulares e graduadas. In V. L. G. Silva, G. Souza, & C. A. Castro (Org.), Cultura material escolar em perspectiva histórica: escritas e possibilidades (pp. 413-451). EDUFES.
Seyssel, R. (2006). Um estudo histórico perceptual: a bandeira brasileira sem Brasil [Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista].
Silva, A. L. (2005). A Revolução de 30 em Goiás. Cânone.
Silva, D. B. R. N. (2006). Os donos de São Benedito: Convenções e rebeldias na luta entre o catolicismo tradicional e devocional na cultura de Bragança no século XX [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Pará].
Silva, D. B. R. N., & Oleto, L. S. R. (2010). Intrépido e incansável: a atuação educacional de Eliseu Coroli em Bragança-Pará na primeira metade do século XX. Revista Veredas da História, 3(2), 1-36. https://doi.org/10.9771/rvh.v3i2.48880
Silva, J. C. (2006). Pesquisa historiográfica em educação: o apostolado positivista do Brasil e a instrução pública no Brasil. In D. Saviani, & J. C. Lombardi (Org.), Navegando pela história da educação brasileira (pp. 1-27). HISTEDBR.
Silva, P. J. (2012). A Igreja Católica e a questão educacional no Brasil durante a era Vargas. In Anais do 11º Encontro Estadual de História da Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, RS.
Viñao Frago, A. (2001). Do espaço escolar e da escola como lugar: propostas e questões. In A. V. Frago, & A. Escolano (Org.), Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa (2a ed., pp. 59-140). DP&A.
Derechos de autor 2025 Adrian Souza dos Santos, Raimundo Alberto de Figueiredo Damasceno

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
DECLARACIÓN DE ORIGINALIDAD Y DERECHOS DE AUTOR
Declaro que este artículo es original y no ha sido presentado para publicación en ninguna otra revista nacional o internacional, ni en parte ni en su totalidad.
Los derechos de autor pertenecen exclusivamente a los autores. Los derechos de licencia utilizados por el periódico son la licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): por lo tanto, se permite compartir (copiar y distribuir el material en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear material a partir del contenido). licencia para cualquier propósito, incluidos fines comerciales).
Se recomienda leer este enlace para obtener más información sobre el tema: proporcionar créditos y referencias correctamente, entre otros detalles cruciales para el buen uso del material licenciado.