<b>A escrituração escolar como prática e como lugar indiciário de representações da infância
Resumo
O artigo propõe analisar a escrituração escolar das colônias italianas da cidade de Curitiba como lugares indiciários dos modos de representar a infância. Busca, por meio da investigação dos mapas de frequência, identificar as categorias que ordenaram a infância na perspectiva comunitária étnica e escolar. A demanda pela escrituração escolar é concebida como prática administrativa que buscou institucionalizar o fazer docente. Essa prática no universo escolar das colônias de imigrantes possibilitou nomear crianças, classificar os diferentes perfis infantis que frequentavam as escolas coloniais e mensurar a cadência dos ritmos de ensino e aprendizagem. Como instrumento legal, os mapas de frequência sinalizavam o quanto a escola seria capaz de ordenar a infância, escolarizando os sujeitos sociais e transformando-os em sujeitos escolares.
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