Relación entre Educación y Planificación del Embarazo

Palabras clave: familia; educación sexual; planificación familiar.

Resumen

El artículo aborda la relación entre la escolaridad y la planificación familiar, en el momento del embarazo del primer hijo, con el fin de identificar el impacto de la escolaridad en la planificación familiar. La investigación es exploratoria-descriptiva, con enfoque cuantitativo, transversal, cuyos datos fueron recolectados a través de la aplicación de un instrumento de investigación validado Planificación de la crianza en el contexto de la bioética, de 2014 a 2019, datos presentados a través de 4 tablas. En total se contestaron 1608 cuestionarios relacionados con el embarazo del primer hijo. La investigación se realizó en el Estado de Paraná, en instituciones religiosas, educativas y sociales. En cuanto a los resultados, las que habían terminado la universidad tenían un porcentaje del 63,5% de planificación del embarazo de su primer hijo, mientras que las que no habían estudiado tenían un 25,2%. Lo que se puede ver, y esto es lo más destacado de la investigación, es que las tasas de planificación familiar son más altas cuando los participantes habían completado un ciclo de estudios: 4º. grado, bachillerato, universidad, en relación a los embarazos ocurridos en periodos escolares. Se concluye que la educación formal tiene un impacto significativo en la planificación familiar y especialmente que los embarazos que ocurrieron cuando las personas estaban en la fase de estudio tuvieron tasas más bajas de planificación familiar que los embarazos que ocurrieron cuando las personas ya habían terminado sus estudios.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Altmann, H. (2001). Orientação sexual nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Revista Estudos Feministas, 9(2), 575-5851. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000200014

Altmann, H. (2007). Educação sexual e primeira relação sexual: entre perspectivas e prescrições. Revista Estudos Feministas, 15(2), 333.

Belo, M. A. V., & Silva, J. L. P. (2004). Conhecimento, atitude e prática sobre métodos anticoncepcionais entre adolescentes gestantes. Revista de Saúde Pública, 38(4), 479-487. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102004000400001

Bernardi, M. (1985). A deseducação sexual. São Paulo, SP: Summus.

Brasil. (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais – Orientação Sexual. Recuperado de http://www.basenacionalcomum.mec.gov.br/images/pcn/orientacao.pdf

Carrier, H. (1994). Revolução cultural e educação (I. Martim, Trad.). Curitiba, PR: Champagnat.

Cerqueira, E. K., Miguez, E. M., Meroni, F., & Verreschi, I. T. N. (2011) Sexualidade, gênero e desafios bioéticos. Centro de Bioética da Amazônia, CBAM. São Caetano do Sul, SP: Difusão.

Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007. (2007). Institui o Programa Saúde na Escola - PSE, e dá outras providência. Diário Oficial da União, Seção 1, p. 2.

Direitos Sexuais, Direitos Reprodutivos e Métodos Anticoncepcionais. (2006). Brasília, DF: Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde.

Hugo, T. D. O., Maier, T. V., Jansen, K., Rodrigues, C. E. G., Cruzeiro, A. L. S., Ores, L. C, ... Souza, L. D. M., (2011). Fatores associados à idade da primeira relação sexual em jovens: estudos de base populacional. Cadernos de Saúde Pública, 27(11). DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2011001100014

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. (2010). Censo Demográfico no Paraná. Recuperado de http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=pr

Levandowski, D., & Piccinini, C. A. (2004) Paternidade na adolescência: aspectos teóricos e empíricos. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 14(1), 49-62. Recuperado de https://www.revistas.usp.br/jhgd/article/view/39792 https://doi.org/10.7322/jhgd.39792

Louro, G. L. (1997). Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes.

Luz, A. M. H., & Berni, N. I. O. (2010). Processo da paternidade na adolescência. REBEN: Revista Brasileira de Enfermagem, 63(I), 43-50. Recuperado de https://www.scielo.br/j/reben/a/Gk9bBZbGF65cyTVbd56Dfsc/?lang=pt

Lyra da Fonseca, J. L. C. (1997). Paternidade adolescente: uma proposta de intervenção (Dissertação de Mestrado em Psicologia Social). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Maia, A. C. B. (2004). Orientação sexual na escola. In P. R. M. Ribeiro. (Org.), Sexualidade e educação: aproximações necessárias (p. 153-179). São Paulo, SP: Arte & Ciência.

Manfré, C. C., Queiróz, S. G., & Matthes, Â. C. S. (2010). Considerações atuais sobre gravidez na adolescência. Revista Brasileira de Medicina da Familia e Comunidade, 5(17), 48-54. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc5(17)205

Marston, C. & Cleland, J. (2004). The effects of contraception on obstetric outcomes. Department of Reproductive Health and Research. Geneva, CH: World Health Organization.

Melo, S. M. M. (2004). O invólucro perfeito: paradigmas de corporeidade e formação de educadores. In P. R. M. Ribeiro (Org.), Sexualidade e educação: aproximações necessárias (p. 73-113). São Paulo, SP: Arte & Ciência.

Moreira, T. M. M., Viana, D. S., Queiroz, M. V. O., & Jorge, M. S. B. (2008). Conflitos vivenciados pelas adolescentes com a descoberta da gravidez. Revista da Escola de Enfermagem, 42(2), 312-20. DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-62342008000200015

Moreno, A. C., & Gonçalves, G. (2015). No Brasil, 75% das adolescentes que têm filhos estão fora da escola. G1, Educação, 31 mar. 2015. Recuperado de http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/03/no-brasil-75-das-adolescentes-que-tem-filhos-estao-fora-da-escola.html

Mozzaquatro, C. O., & Arpini, D. M. (2017). Planejamento familiar e papéis parentais: o tradicional, a mudança e os novos desafios. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(4), 923-938. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-883986

O direito de ser adolescente: oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades. (2011). Brasília, DF: UNICEF.

Orientações técnicas de educação em sexualidade para o cenário brasileiro: tópicos e objetivos de aprendizagem. (2014). Brasília, DF: UNESCO.

Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural e orientação sexual. (2000). 2a ed. Rio de Janeiro, RJ: DP&A.

Paulino, G. P. A., Patias, N. D., & Dias, A. C. G. (2013) Paternidade adolescente: um estudo sobre autopercepções do fenômeno. Psicologia em Pesquisa (UFJF), 7(2), 230-241. DOI: https://doi.org/10.5327/Z1982-1247201300020011

Pierre L. A. S., & Clapis, M. J. (2010). Planejamento familiar em Unidade de Saúde da Família. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 18(6), 1161-1168. Recuperado de https://www.scielo.br/j/rlae/a/yPy8RpvPbTHgGSGFDtNyj9F/?format=pdf&lang=pt https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000600017

Portaria nº 1.861, de 4 de setembro de 2008. (2008). Estabelece recursos financeiros pela adesão ao PSE para Municípios com equipes de Saúde da Família, priorizados a partir do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, que aderirem ao Programa Saúde na Escola - PSE. Recuperado em https://bitily.me/yIlTL

Quirino, G. S. (2014). Prática docente em sexualidade e educação no espaço escolar (1a ed.). Curitiba, PR: Appris.

Ribeiro, P. R. M. (2004). Os momentos históricos da educação sexual no Brasil. In P. R. M. Ribeiro (Org.), Sexualidade e educação: aproximações necessárias (p. 13-25). São Paulo, SP: Arte & Ciência Editora.

Sanches, M. A., Krum, J. C., Rigoni, M. F., Sato, E. S., & Santos, R.B. (2015). Planejamento da parentalidade no contexto da bioética: busca de uma nova abordagem para pesquisa. Curitiba, PR: PUCpress.

Sayão, Y. (1997). Orientação sexual na escola: os territórios possíveis e necessários. In J. G. Aquino (Org.), Sexualidade na escola – alternativas teóricas e práticas (p. 107-117). São Paulo, SP: Summus.

Silva, L., & Tonete, V. L. P. (2006). A gravidez na adolescência sob a perspectiva dos familiares: compartilhando projetos de vida e cuidado. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 14(2), 199-206. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11692006000200008

Síntese de Indicadores Sociais: uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira. (2010). Rio de Janeiro, RJ: Coordenação de População e Indicadores Sociais, IBGE.

Publicado
2024-06-12
Cómo citar
Casagrande , C. H. V., Melo, M. I. A. A. de, & Sanches , M. A. (2024). Relación entre Educación y Planificación del Embarazo. Acta Scientiarum. Education, 46(1), e61333. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v46i1.61333
Sección
Formação de Professores e Políticas Públicas